sexta-feira, 4 de novembro de 2016

CANSAÇO

Cansei de tantas mentiras e falsas verdades. A mulher hoje no Brasil é tão desprezada como foi a décadas atrás.

Inúmeros casos de feminicídio, violências dos mais variados tipos, tudo isso ratifica a imagem da mulher como um produto descartável e consumível a bel prazer de algozes.

É lamentável só de pensar que, a 1ª mulher a ser presidente da República brasileira sofreu um processo de impedimento no exercício do cargo, fica nítido e evidente que estamos inseridos(as) em uma sociedade machista, preconceituosa e intolerante.

Espero recuperar as forças e novamente me ergue contra o lixo da reacionária direita que contamina e estraga o Brasil. Tomarei forças para que as mulheres tenham mais destaque e exerçam o seu papel com veemência e vigor, mas enquanto isso, há em mim um desconcertante cansaço...

domingo, 27 de março de 2016

ELEONOR

Olá a tod@s que me acompanham! Como havia relatado em um post anterior, estarei divulgando alguns relatos de mulheres que, previamente me autorizaram a divulgar as situações de sofrimento vivenciadas pelas mesmas. Dessa forma, os nomes apresentados serão codinomes para que assim seja mantido em sigilo as suas respectivas identidades.

Pois bem, hoje a nossa guerreira será chamada de Eleonor, que é uma mulher de fibra, socialmente bem sucedida e muito inteligente, mas como muitas mulheres, infelizmente, ela tem sofrido HORRORES com o seu esposo.

Eleonor é Professora e está casada há três anos, três anos que, segundo ela, tem sido marcado por dores, hematomas e muito, muito sofrimento, a nossa companheira desabafou uma situação EXTREMAMENTE lastimável a qual passou, segundo ela, o seu marido, que é motorista, pediu-a que passasse ferro em sua farda de trabalho, porém, como ela encontrava-se muito atarefada com a preparação do almoço e ainda estava atrasada para dar suas aulas, esqueceu assim de realizar a tarefa solicitada pelo esposo. 

Ao chegar em casa após um exaustivo dia de trabalho, Eleonor deu de cara com o seu marido com as roupas nas mãos e aos berros ordenava que a mesma passasse o ferro conforme ele - o marido - havia solicitado. Apesar da exaustão Eleonor prontamente dirigiu-se a área de serviço e engomou, passou ferro e deixou as roupas estendidas no Box do banheiro, como sempre fazia. Minutos depois Eleonor surpreendeu-se com os gritos de seu esposo que julgava a farda como mal passada. Agarrada pelo braço esquerdo, Eleonor foi atirada ao chão e chutada quatro vezes pelo companheiro, sentindo-se muito abatida, Eleonor decidiu trancar-se em seu quarto. 

Horas depois do ocorrido, segundo Eleonor, o marido pediu desculpas e justificou sua ação devido ao estresse sofrido no trabalho, ela o perdoou, mas tem medo que a mesma situação se repita. Eleonor me procurou, Raimundo Junior -  O Defensor Feminista, e sem questionamentos a respondi: 

"Eleonor, senti a sua dor ao ser jogada ao chão, senti a sua dignidade ser lançada ao solo como algo desprezível e sem utilidade. Certamente você sabe que essa situação é caso de polícia, sim, de polícia! Você foi brutalmente violentada, agredida tanto de forma física como psicológica, física pelo fato do seu companheiro "chutá-la" quando jogou-a no chão, e psicológica ao tratar-lhe com "berros". Olha, compreendo as suas dúvidas e receios, mas situações como a que você vivenciou são tidas como comuns e corriqueiras em muitas lugares no Brasil. Louvado seja Deus por você não ter quebrado nenhum osso do seu corpo, já pensou se isso tivesse acontecido? Eleonor, você é mulher e merece respeito, você é protagonista de sua história e merece vive-lá da melhor forma, com amor, respeito e dignidade, não permita que sua vida se resuma a agressões e dores internas e externas. Tenho certeza de que você já vivenciou outras situações semelhantes a confessada, ou até piores, você não me procurou por acaso, o desabafo é um sinal que simboliza o BASTA que você quer dar e não estar conseguindo, só lhe digo mais uma coisa, A DECISÃO é SUA, você é a protagonista de sua vida, portanto é você quem deve por um ponto final, ou de seguimento nas situações vivenciadas com o seu agressor, o meu mais sincero desejo é que você opte pela escolha certa."

E aqui se encerra o caso de hoje, o caso de Eleonor, uma mulher agredida, que infelizmente ainda teme o seu marido. O caso relatado por ela não é diferente dos vivenciados por muitas mulheres em nosso País, Eleonor pode dar um basta nas agressões as quais sofre, mas ela também pode continuar sentindo os reflexos das dores e aflições que a permissividade pode lhe propor. Espero que tanto ela, quanto vocês que se identificam com o caso dela, tomem a atitude correta que é denunciar os sofrimentos causados as autoridades competentes. 






domingo, 14 de fevereiro de 2016

INFORMATIVO

Olá a tod@s que acompanham o meu Blogger, O Defensor Feminista! 

Ultimamente tenho recebido inúmera mensagens via e-mails de mulheres, das mais variadas faixas etárias, que me escrevem relatando as suas respectivas situações.

Informo que, estarei nas próximas postagens, relatando algumas situações adversas as quais MUITAS mulheres tem enfrentado em seus cotidianos. Obviamente, os nomes das vítimas que estarei identificando nas respectivas postagens serão meramente ilustrativos, para que não ocorra de qualquer forma a identificação das mesmas. 

Ao publicizar as situações, estarei apresentando alguns posicionamentos acerca dos procedimentos que as vítimas poderão/deverão adotar no que se refere aos seus respectivos casos.

Caso queiram compartilhar com o Defensor Feminista a sua situação, sinta-se a vontade para escrever para o e-mail: raimundobmjr@gmail.com lembre-se que a sua identidade/e-mail etc estarão em COMPLETO sigilo, podendo ser comentado nesse Blogger a sua respectiva situação para que outras companheiras acompanhe o caso e os posicionamentos dados acerca dele, para que assim outras vítimas sintam-se seguras em compartilhar conosco suas situações e receber TODO o apoio necessário para que a opressão machista seja ANIQUILADA em suas vidas.

Saudações Feministas do:

DEFENSOR FEMINISTA.